Osteoporose
A osteoporose é uma doença esquelética que se caracteriza pela diminuição de massa óssea. Dessa forma, o osso torna-se fino e oco, aumentando o risco de fraturas. Ocorre mais frequentemente em mulheres, principalmente após menopausa quando os níveis de estrogênio diminuem muito.
Como a doença ocorre na maioria das vezes sem sintomas, deve ser feito rastreamento para o diagnóstico de osteoporose, antes do aparecimento de alguma fratura - que geralmente ocorre com a progressão da doença. A presença de dores nas costas e/ou diminuição da estatura podem indicar o aparecimento de fraturas vertebrais.
Alguns fatores podem aumentar o risco de uma pessoa ter osteoporose e fratura, como o uso de glicocorticóide, tabagismo, história familiar de osteoporose, história prévia de fratura, sexo feminino, sendentarismo, baixa ingesta de cálcio, menopausa antes dos 45 anos, baixa exposição solar e idade avançada. A densitometria óssea está indicada para todas as mulheres a partir de 65 anos e para todos homens a partir de 70 anos. Mulheres menopausadas e homens com mais de 50 anos que possuam pelo menos um dos fatores de risco descritos acima também devem realizar o exame para investigar a presença da osteoporose.
Exames laboratoriais devem ser solicitados para afastar causas secundárias (doenças que podem acarretar perda de massa óssea), como hiperparatireoidismo, hipogonadismo, doença celíaca e hipertireoidismo. Outro exame importante é a radiografia de coluna (torácica e lombar), que deve ser realizada para identificação de fraturas vertebrais.
O risco de desenvolver osteoporose pode ser diminuído através de medidas comportamentais simples, como aumento do consumo de cálcio, atividade física e aporte adequado de vitamina D. Para tratamento e prevenção, podem ser usadas medicações anti-reabsortivas (alendronato, risedronato, ibandronato, ácido zolendrônico, raloxifeno, estrógeno, calcitonina, ranelato de estrôncio) e pró-formadoras (teriparatida, ranelato de estrôncio).