Erisipela

 

Esses microorganismos entram na pele através de lesões conhecidas como "porta de entrada". Essa lesão costuma ser um pequeno ferimento, como uma micose (frieira) no pé, uma picada de inseto, uma unha com micose, e até mesmo uma batida ou trauma local.

Após entrar na pele, as bactérias atingem os vasos linfáticos e vão se multiplicando e avançando.

A erisipela tem limites bem definidos na maioria dos casos e seu aparecimento é mais comum nas pernas. Mesmo assim, pode surgir em outros lugares, como braços e face.

A erisipela pode ser classificada como primária, quando nao tem porta de entrada aparente, ou secundárias, quando há porta de entrada. As erisipela agudas são as que duram poucos dias e as crônicas sã as que podem durar meses ou anos.

Quando ocorre erisipela cronica, ou de repetição (mais que um episódio), aumenta a chance de surgimento de linfedema crônico (inchaço de causa linfática).

Quais os grupos de pessoas são mais acometidos?

A erisipela é claramente mais comum em alguns grupos específicos de pessoas. É o caso dos diabéticos, dos alcoolistas, dos idosos, dos obesos e daqueles que já apresentem algum grau de insuficiencia vascular prévia, seja ela venosa ou arterial.

Além disso, individuos imunodeprimidos ou imunossuprimidos, como as pessoas em vigencia de tratamento com quimioterápicos ou antiretrovirais representam um grupo de risco.

Por fim, aqueles que já tiveram outros episódios de erisipela ou apresentam linfedema (edema linfático) também tem chances mais elevadas de ter erisipela.

Sintomas

Os sintomas podem ser divididos em locais e sistêmicos.

Os locais são dor, hiperemia (vermelhidão), edema (inchaço) e aumento da temperatura local. Podem surgir ínguas na região da virilha. Casos graves incluem bolhas e feridas, representando diferentes graus de necrose.

Os sintomas sistemicos são febre, calafrios, cefaléia, mal-estar, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Estes costumam estar presentes em quadros avançados ou formas agressivas da doença.

Diagnóstico

O diagnóstico da erisipela é iminentemente clínico! Nos casos graves, exames complementares podem ser solicitados (Hemograma, Proteína C Reativa), para acompanhar a evolução. Pode ser necessária ultrassonografia com doppler para se afastar coleções e trombose venosa concomitante.

Tratamento

Antibióticos são fundamentais no tratamento. O tipo deles e a duração do tratamento irá variar de acordo com a gravidade da erisipela e as condições clinicas do paciente, variando de 7 a 21 dias.

A melhor forma de tratamento inclui ainda repouso e elevação da perna afetada para melhorar a drenagem linfática. As lesões de porta de entrada, como frieiras, devem ser tratadas.

Devemos lembrar sempre que, uma vez diagnosticada a erisipela, o paciente deve procurar orientação imediata de seu Cirurgião Vascular, visto que uma só crise pode levar a inúmeras complicações, como feridas e linfedema. Este último, por sua vez, pode atingir características alarmantes, levando a danos irreversíveis e em casos extremos, a elefantíase, um edema enorme e irreversível, que prejudica até a locomoção.

Prevenção

Se houver crises repetidas de erisipela, deverá ser introduzido tratamento profilático. Pode ser necessário inclusive antibioticoterapia por periodos mais longos, por até seis meses, para evitar novos surtos.

A prevenção é feita através do tratamento das micoses, cuidados especiais com os pés, manter a pele das pernas sempre hidratada e tratar adequadamente toda lesão ou infecções da pele que vier a aparecer.


 

Agende sua Consulta aqui ou Ligue no (11) 5543-1612/5093-4512

 

Ligue

(11) 5543-1612
(11) 5093-4512

WhatsApp: (11) 983858841


Nosso Endereço

Rua Paiaguás, 152 - Campo Belo,
São Paulo - SP
CEP 04624-080

Instituto Aster